terça-feira, 22 de outubro de 2013

Bloqueio de ductos lactíferos

PROBLEMA QUE PODE OCORRER DURANTE A AMAMENTAÇÃO:

BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROS

O bloqueio de ductos lactíferos ocorre quando o leite produzido em uma determinada área da mama, por alguma razão, não é drenado adequadamente, ou quando há superprodução de leite. Isso ocorre quando as mamadas são infrequentes ou a criança não está conseguindo retirar o leite da mama de forma eficiente (má pega), quando existe pressão local como, por exemplo, um sutiã muito apertado, uso de conhas, ou ainda, quando há obstrução de poro de saída de leite. Pode acontecer, também, de um ducto ser bloqueado por leite muito espesso.
O bloqueio manifesta-se pela presença de nódulo mamário localizado, sensível, de margens bem definidas, em uma das mamas, quando o ducto está próximo à pele. Costuma haver dor, calor e eritema na área comprometida, não acompanhados de febre.

O tratamento dessa condição é mandatório, para que não evolua para mastite. Para desbloquear um ducto bloqueado, recomenda-se:
Mamadas frequentes.
Utilização de distintas posições para amamentar, oferecendo primeiramente a mama afetada, com o queixo do bebê direcionado para a área afetada, o que facilita a retirado do leite da área comprometida.
M

assagens suaves na região atingida, na direção do mamilo, antes e durante as mamadas.
Ordenha da mama, manual ou com bomba de extração de leite, caso a criança não esteja conseguindo esvaziá-la.
Remoção do ponto esbranquiçado na ponta do mamilo, caso esteja presente, esfregando-o com uma toalha ou utilizando uma agulha esterilizada.

Fonte: Duncan, 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Quantas vezes por dia meu bebê deve mamar?

Quantas vezes por dia meu bebê deve mamar?
Qual a duração de cada mamada?


Recomenda-se que a criança seja amamentada sem restrições de horários e de tempo de permanência na mama. É o que se chama de amamentação em livre demanda.
Nos primeiros meses, é normal que a criança mame com freqüência e sem horários regulares. Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito a doze vezes ao dia. Muitas mães, principalmente as que estão inseguras e as com baixa auto-estima, costumam interpretar esse comportamento normal como sinal de fome do bebê, leite fraco ou pouco leite, o que pode resultar na introdução precoce e desnecessária de suplementos.

O tamanho das mamas pode exercer alguma influência no número de mamadas da criança por dia. As mulheres com mamas mais volumosas têm uma maior capacidade de armazenamento de leite e por isso podem ter mais flexibilidade com relação à freqüência das mamadas. Já as mulheres com mamas pequenas podem necessitar amamentar com mais freqüência devido a sua pequena capacidade de armazenamento do leite. No entanto, o tamanho da mama não tem relação com a produção do leite, ou seja, as mamas grandes e pequenas em geral têm a capacidade de secretarem o mesmo volume de leite em um dia.

O tempo de permanência na mama em cada mamada não deve ser fixado, haja vista que o tempo necessário para esvaziar uma mama varia para cada dupla mãe/bebê e, numa mesma dupla, pode variar dependendo da fome da criança, do intervalo transcorrido desde a última mamada e do volume de leite armazenado na mama, entre outros.

O mais importante é que a mãe dê tempo suficiente à criança para ela esvaziar adequadamente a mama. Dessa maneira, a criança recebe o leite do final da mamada, que é mais calórico, promovendo a sua saciedade e, conseqüentemente, maior espaçamento entre as mamadas. O esvaziamento das mamas é importante também para o ganho adequado de peso do bebê e para a manutenção da produção de leite suficiente para atender às demandas do bebê.



Fonte: www.aleitamento.com

domingo, 6 de outubro de 2013

Amamentação X Vaidade

O ato de amamentar não tem nada a ver com a possível flacidez e outras deformidades dos seios.

Amamentação e vaidade são atitudes não combinam. Podemos ver mulheres que não amamentam por medo de seus seios ficarem caídos ou “perderem” a cirurgia de aumento de seios que fizeram antes de engravidar.
Vamos esclarecer:
 Primeiramente, a colocação de prótese de silicone não interfere na amamentação. A prótese é colocada abaixo da glândula mamária, não interferindo na produção e descida do leite e nem na pega correta do bebê.
A amamentação não deforma a prótese e nem deixa o seio torto. Como a prótese é colocada abaixo da glândula mamária, não tem como o bebê deformar ou “furar” a prótese com a boca.
Outra informação importante é que a amamentação não deixa o seio flácido e caído, independente de terem prótese ou não.
O fator essencial para que o seio da mulher se modifique é o genético. Outro fator é o número de gestações (quanto mais filhos você tem, maior é o risco de seus seios ficarem mais flácidos, independente da amamentação), isso porque os seios crescem durante a gravidez e o “estica e volta” dos seios faz a pele não voltar como antes.
Os benefícios da amamentação para mamãe e bebê são enormes. Além de evitar alguns tipos de câncer, o vínculo entre mãe e filho é evidentemente maior. Já o bebê amamentado tem seu sistema imunológico melhor, f
icando bem menos doente. O risco de ter alguma alergia é menor, assim como é menor também o risco de obesidade e de ter doenças cardiovasculares no futuro, entre outros motivos.
O triste é saber que um estudo da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (SACP) indicou que mulheres com implantes mamários são menos propensas a amamentar seus bebês. Isso porque acham que vai prejudicar o seio.
Amamentar e continuar bonita é possível. As mulheres apenas devem estar bem informadas e por isso é sempre bom expor ao médico dúvidas e medos para que mitos sejam derrubados, principalmente aqueles que podem prejudicar a saúde dos filhos.